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Heitor Costa, Director Executivo da APIFARMA, na conferência ‘A inovação e os desafios do acesso’

Heitor Costa, Director Executivo da APIFARMA, na conferência ‘A inovação e os desafios do acesso’

Heitor Costa, Director Executivo da APIFARMA, participou na conferência virtual ‘A inovação e os desafios de acesso’, no passado dia 16 de Setembro, no âmbito da iniciativa ‘Uma agenda para combater o cancro: Por todos nós, para todos nós’, organizada pelo jornal Público em parceria com a MSD Portugal.

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Heitor Costa, Director Executivo da APIFARMA, participou na conferência virtual ‘A inovação e os desafios do acesso’, no passado dia 16 de Setembro, no âmbito da iniciativa ‘Uma agenda para combater o cancro: Por todos nós, para todos nós’, organizada pelo jornal Público em parceria com a MSD Portugal.

 

O painel de especialistas, que juntou ainda Céu Mateus, professora catedrática de Economia da Saúde, na Universidade de Lancaster, e José Dinis, director do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas da Direcção Geral da Saúde (PNDO/DGS), analisou, entre outros aspectos, o posicionamento de Portugal relativamente a medicamentos inovadores e o impacto da pandemia no diagnóstico e tratamento do cancro.

 

Na sua participação, Heitor Costa começou por destacar que a “pandemia tornou ainda mais evidente o valor da inovação”, referindo-se ao sucesso de Portugal na vacinação contra a Covid-19. “Na verdade, as vacinas são uma inovação como são todos os medicamentos, incluindo os medicamentos para o cancro. Sem inovação não temos, de facto, muitos dos resultados em saúde”, indicou.

 

O Director Executivo da Apifarma recordou, neste sentido, a importância do estudo ‘O Valor do Medicamento’, apresentado em 2018 pela Apifarma, de acordo com o qual os medicamentos inovadores “acrescentam valor significativo a Portugal e trazem benefícios superiores à despesa total em fármacos”.

 

Neste estudo, explicou Heitor Costa, foram abordadas diferentes patologias para mostrar de que forma a população portuguesa era afectada. Concluiu-se, então, que a inovação permitiu prolongar a esperança média de vida, salvar vidas e promover a poupança no sistema de saúde. “A indústria farmacêutica é um sector económico de alto valor acrescentado e, para a economia portuguesa, tem uma produtividade no nosso produto interno bruto de 2,1 que compara com uma média de produtividade de todos os outros sectores de 1,9. É um sector em que vale a pena investir”, destacou, citado pelo Jornal Público.

 

A dificuldade no acesso aos cuidados de saúde foi outro dos temas abordados na conferência. Heitor Costa indicou que, no estudo, foi feita uma “auscultação das opiniões e o posicionamento dos portugueses no que diz respeito à igualdade entre o País no que se refere ao acesso e à igualdade de oportunidades de tratamento, e mais de metade (60%) considerou que não havia essa equidade entre Porto, Lisboa, Coimbra, Faro ou Vila Real”.

 

Quanto aos desafios que o país enfrenta,
Heitor Costa acredita que “precisamos de autonomia, de recompensa para quem se dedica à investigação clínica, de incentivo e valorização profissional, mas também precisamos de pôr todos a trabalhar em conjunto”.

 

Sobre o impacto da Covid-19, o Director Executivo da APIFARMA vincou que “a abordagem da pandemia contribuiu para todos percebermos o valor da inovação”, destacando que os processos de aprovação podem ser acelerados.

 

“Conseguimos tornar a inovação mais célere e a quantidade de vacinas negociada com a Comissão Europeia para cada um dos países europeus foi distribuída nos mesmos dias, tendo por base apenas o critério da dimensão populacional. Estivemos todos equitativamente a receber vacinas na mesma altura”, frisou.

 

Consulte aqui a reportagem completa do Jornal Público sobre a conferência.