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APIFARMA junta especialistas para alertar para a importância dos Antibióticos

APIFARMA junta especialistas para alertar para a importância dos Antibióticos

No âmbito do Dia do Europeu do Antibiótico, assinalado a 18 de novembro, a APIFARMA realizou hoje o Webinar “Resistência Antimicrobiana, contributo do diagnóstico in vitro”, uma ação para alertar a sociedade acerca dos riscos de utilização incorreta e das resistências antimicrobianas.

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No âmbito do Dia do Europeu do Antibiótico, assinalado a 18 de novembro, a APIFARMA realizou hoje o Webinar “Resistência Antimicrobiana, contributo do diagnóstico in vitro”, uma ação para alertar a sociedade acerca dos riscos de utilização incorreta e das resistências antimicrobianas.

 

Esta iniciativa, que contou com a participação de especialistas convidados a analisar o papel dos testes de diagnóstico para travar a resistência antimicrobiana, Estes permitem, assim, identificar bactérias e estirpes resistentes, prevenir a resistência ao desenvolvimento e propagação e ainda monitorizar e rastrear a resistência, aumentando a adesão dos doentes.

 

De acordo com Carlos Palos, do Hospital Beatriz Ângelo e Luz Saúde, e responsável pela abertura da conferência, o diagnóstico é o ponto de partida, “por mais antibióticos que sejam descobertos, as bactérias vão sempre adaptar-se. A resistência é um fenómeno natural e o nosso objetivo é usar os antibióticos da melhor forma possível para tratar várias situações”.

 

Na mesa redonda, moderada pela jornalista Dulce Salzedas, abordou-se a questão da Resistência Antimicrobiana como uma pandemia silenciosa. Na opinião de José Artur Paiva, do Centro Hospitalar Universitário S. João, este é também o ponto fulcral, o de “capacitar os médicos para a ideia de que o passo de diagnóstico é central para a boa decisão do tratamento”. “O diagnóstico microbiológico é de facto uma ferramenta complementar ao diagnóstico clínico. Nenhum pode viver sem o outro. Sendo as novas tecnologias que existem, ajudas preciosas no contexto do diagnóstico”, partilha Catarina Chaves, do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra.

 

Para Dulce Pascoalinho, do ULS Litoral Alentejano, “a maneira como decidimos relacionar-nos com estes fármacos que são os antibióticos, foi uma escolha nossa. Mas assim como fizemos este caminho até agora, também sabemos que o caminho que fizemos não é o adequado porque chegámos a esta situação de emergência que temos que mudar rapidamente a forma de fazer as coisas”. Numa mensagem de esperança, a terceira convidada da mesa redonda afirmou ainda que “a questão da multirresistência é uma questão que nos convoca a todos, aos profissionais de saúde, às lideranças políticas e das instituições, à Indústria, à educação através da literacia e, ainda aos cidadãos”.

 

O encerramento do evento digital ficou a cargo do Vice-Presidente da Comissão APIFARMA Diagnósticos, Pedro Pereira, que concluiu o debate reforçando a importância de apontar soluções “mais do que identificar o problema e as consequências” e olhou para o futuro: “para evitarmos que deixemos de ter antibióticos suficientemente eficazes para combater as bactérias, devem ser adotadas políticas sérias e eficientes de prevenção e controlo. Os testes de diagnóstico in vitro são, de facto, um importante aliado para travar esta pandemia silenciosa”. Nas suas palavras, a acção deve passar por “ser descrita num trinómio: identificar, prevenir e monitorizar”.

 

O Webinar pretendeu, assim, incentivar o debate para uma das grandes preocupações futuras, que é a possibilidade de deixarmos de ter antibióticos suficientemente eficazes para combater as bactérias mais frequentemente causadoras de infecção e mostrar que a aposta de uma promoção eficaz do uso prudente dos antibióticos pode dificultar o desenvolvimento destas bactérias resistentes e a ajudar a garantir a eficácia dos antibióticos para as gerações futuras.

 

Reveja o Webinar aqui: