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Responsabilidade Social

Secretário de Estado Adjunto e da Saúde elogia importância do Programa abem no combate à pobreza geracional

Secretário de Estado Adjunto e da Saúde elogia importância do Programa abem no combate à pobreza geracional

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Sales reconheceu, em conferência promovida, no dia 25 de Maio, pela Associação Dignitude, a importância do programa de solidariedade social abem, apoiado pela APIFARMA, no combate à pobreza geracional

No encerramento da conferência abem que teve lugar, hoje, dia 25 de Maio, no auditório da Associação Nacional de Farmácias, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Sales, elogiou o propósito do programa abem, apoiado pela APIFARMA, e salientou a importância de interromper o ciclo de pobreza geracional. “Devo deixar um agradecimento profundo e sentido a todos os que participam nesta parceria estratégica. Esta iniciativa é um extraordinário exemplo e constitui um complemento da acção do Estado Social que não consegue chegar a todas as solicitações”, afirmou.

 

Por seu lado, na sessão de abertura do encontro, João Almeida Lopes, Presidente da APIFARMA, lembrou a importância do programa abem no âmbito da actual conjuntura económica e o dever de solidariedade da indústria farmacêutica, presente neste projecto desde o primeiro momento. “Defendemos elevados padrões éticos e de qualidade, aos quais se aliam a responsabilidade social e o dever de solidariedade. Este apoio à Associação Dignitude e ao programa abem constitui um prolongamento natural da nossa missão e do nosso trabalho em prol de mais e melhor saúde para todos os portugueses”, defendeu.

 

15 milhões de euros em poupanças ao SNS e a melhoria das condições de vida de mais de 22 000 pessoas constituem algumas das conquistas dos primeiros cinco anos de existência do programa de solidariedade social abem, reveladas pelo estudo divulgado na conferência, promovida pela Associação Dignitude. Esta análise, que avaliou o impacto da Programa abem: Rede Solidária do Medicamento, cujo objectivo consiste em facilitar o acesso aos medicamentos prescritos a quem não tem capacidade financeira para os adquirir, abrangeu o período entre maio de 2016 (quando arrancou o projeto) e junho de 2021.

 

Maria João Toscano, Diretora Executiva da Associação Dignitude, anunciou benefícios a três níveis: melhoria da saúde, melhoria da qualidade de vida e um aumento do sentimento da inclusão. A responsável adiantou ainda que vários estudos publicados em Portugal demonstram que a não adesão à terapêutica, por falta de recursos financeiros para comprar os medicamentos, afecta cerca de 22,8% dos doentes. Contudo, se o programa chegasse a estas cerca de 864 mil pessoas, Maria João Toscano acredita que a poupança seria de muitos milhões de euros. “Com um investimento de 147 milhões de euros seria possível uma poupança potencial superior a 600 milhões de euros em internamentos e episódios de urgência”, acrescentou.

 

Por seu lado, o Professor da Universidade Católica, Miguel Gouveia, que analisou o impacto do programa abem no combate à pobreza, verificou uma redução percentual do índice de intensidade da pobreza, concluindo que o projecto não faz com que a população deixe de ser pobre, mas reduz significativamente as suas privações.

 

 

A mesa-redonda, moderada pela CEO e fundadora da Notable, Inês Mendes da Silva, e que contou com as participações do Director-geral da Menarini Portugal, Miguel Rovisco de Andrade, a proprietária e Diretora Técnica da Farmácia Baião Santos, Maria de Fátima Baião Santos, o Presidente da Câmara Municipal de Moura, Álvaro Azedo, e a técnica de Ação Social do Centro Social e Paroquial de Algueirão Mem Martins Mercês, Petra Tavares, comoveu a plateia com o relato de histórias reais de beneficiários a quem o programa abem mudou a vida.

 

A APIFARMA é membro fundador da Associação Dignitude, constituída em 2015 com a finalidade assegurar o acesso a medicamentos pelos cidadãos mais carenciados. O Programa abem: Rede Solidária do Medicamento está presente em 175 concelhos a nível nacional, nos Açores e na Madeira. O seu funcionamento depende de uma rede de organizações locais (IPSS, Caritas, misericórdias, câmaras municipais e juntas de freguesia) que se cruza com uma rede de mais de 1.000 farmácias, onde os beneficiários do cartão abem podem ter acesso aos medicamentos de forma anónima.