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Relatório da EFPIA sobre medicamentos para a diabetes mostra disparidades na Europa

Relatório da EFPIA sobre medicamentos para a diabetes mostra disparidades na Europa

A EFPIA apresentou hoje o relatório “Patients W.A.I.T. Indicator 2021 Survey: Diabetes analysis” que revela as discrepâncias no acesso ao tratamento para esta doença dentro da Europa. A apresentação aconteceu no congresso da Federação Internacional de Diabetes, que se realiza em Lisboa entre os dias 5 a 8 de Dezembro.   O relatório […]

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A EFPIA apresentou hoje o relatório “Patients W.A.I.T. Indicator 2021 Survey: Diabetes analysis” que revela as discrepâncias no acesso ao tratamento para esta doença dentro da Europa. A apresentação aconteceu no congresso da Federação Internacional de Diabetes, que se realiza em Lisboa entre os dias 5 a 8 de Dezembro.

O relatório mostra que o período necessário para ser disponibilizado um novo medicamento para a diabetes varia entre os três meses na Suíça e os mais de quatro anos na Polónia. Portugal está próximo do fundo da tabela neste indicador, registando uma espera de 982 dias, o equivalente a cerca de 3 anos. A média da União Europeia são 647 dias, cerca de dois anos.

A disponibilidade de novos medicamentos é também díspar pelo continente. Em nenhum dos países existe acesso aos 17 medicamentos existentes (aprovados pela União Europeia) para as pessoas que vivem com esta doença. Neste indicador Portugal está mais bem colocado, disponibilizando o acesso a 10 medicamentos (59% do total) e ligeiramente acima da média da União Europeia (também 10 medicamentos, mas 56% do total).

Para a Directora-Geral da EFPIA, Nathalie Moll, “as razões pelas quais os doentes esperam mais tempo por medicamentos em diferentes países europeus são multifactoriais”, o que leva esta organização a considerar “que só trabalhando em conjunto poderemos proporcionar um acesso mais rápido e mais equitativo aos doentes em toda a Europa”.

Considerando que “a inovação oferece o potencial para melhorar os resultados de saúde e a qualidade de vida das pessoas que vivem com diabetes”, Nathalie Moll afirma que a Federação Europeia das Indústrias e Associações Farmacêuticas “está empenhada em trabalhar com todos os interessados para aumentar a disponibilidade de medicamentos e diminuir o tempo que as pessoas que vivem com diabetes têm de esperar”.

Leia o relatório aqui.