A cada vez maior relevância dos testes in vitro e genéticos no diagnóstico clínico, no presente e no futuro, bem como a rapidez na investigação e no desenvolvimento de novos produtos pela Indústria Farmacêutica, foram destacados por Fernando de Almeida, o presidente do Conselho Directivo do Instituto Ricardo Jorge – INSA, na entrevista de Junho da APIFARMA.
A “importância dos testes de diagnóstico para o diagnóstico clínico é cada vez mais fundamental” referiu, acrescentando que os testes in vitro e genéticos (IVG’s) são “a maior ferramenta, neste momento” dos profissionais de saúde. A prová-lo está o facto de “70 a 75% dos diagnósticos clínicos [serem] baseados em testes laboratoriais”.
O presidente do Conselho Directivo do INSA considera que a pandemia da COVID-19, bem como outro tipo de patologias, vieram dar uma importância cada vez maior a estas ferramentas. “A inovação a nível dos IVG’s é extraordinária”, afirmou, reconhecendo a sua “perplexidade com a capacidade de adaptação e evolução tecnológica” da Indústria Farmacêutica.
A entrevista passou também pelo futuro. “Há uma evolução muito grande na área da genética, os genes vão começar a explicar tudo”, afirma Fernando de Almeida. E a medicina preventiva será cada vez mais uma aposta incontornável: “o grande investimento é antecipar, antecipar, antecipar a mínima alteração nas nossas células, nos nossos cromossomas”, ainda “antes de haver qualquer manifestação, sintomatologia ou predisposição.
Portugal tem condições para abraçar este desafio? “Portugal foi o primeiro país no mundo a fazer a sequenciação genómica do monkey pox. Está a resposta dada”.
Assista à entrevista completa: