A vacina induz o sistema imunitário a reagir como se tivesse sido realmente infectado pelo agente infeccioso, produzindo anticorpos e células altamente especializadas para o eliminar.
Quando uma pessoa produz anticorpos suficientes, a imunidade resulta na protecção contra a doença que pode durar meses, anos ou mesmo toda a vida. Se a mesma pessoa voltar a estar em contacto com esse agente infeccioso, os anticorpos que circulam na corrente sanguínea proliferam rapidamente, impedindo a doença de se desenvolver ou reduzindo a sua gravidade.
Através da “memória imunológica”, estima-se que o sistema imunitário consiga reconhecer e combater com eficácia dezenas de milhar, ou mesmo milhões, de organismos diferentes.
Em termos gerais, a reacção individual a uma vacina depende, também, da genética subjacente às características do sistema imunitário do indivíduo e do seu estado geral de saúde.